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Codorna de Santa Catarina quer conquistar o mercado internacional

Atualizado: 11 de out. de 2024

Jachsson Beal

Uma codorna em um campo gramado

O Estado é referência internacional na produção de carne de codorna, lidera

as exportações e atende mercados exigentes em diversos países


Originárias do norte da África, da Europa e da Ásia, as codornas foram introduzidas no Brasil por imigrantes japoneses e italianos, na década de 1950. O interesse inicial dos criadores dessas aves era o canto, atração que com o tempo foi substituída pela criação de codornas destinadas à produção de ovos e carne.

 

A coturnicultura - segmento da avicultura destinado à criação de codornas para fins comerciais ou consumo - foi uma atividade que ficou sem muita expressão por algum tempo, mas de uns anos para cá cresceu em números de produção, tanto de ovos quanto de carne e se expandiu por todo o território brasileiro. 

 

A tradicional criação de codornas para a produção de ovos, conhecidos e muito apreciados pelos consumidores, representa uma alternativa promissora em relação à comercialização de alimentos de alta qualidade nutricional e possui grande potencial para crescimento. Espírito Santo é o estado brasileiro que mais produz ovos de codorna e o município de Santa Maria de Jetibá, na região central do território capixaba, é destaque em todo o Brasil.  

 

A codorna europeia, juntamente com a americana, por se tratar de aves mais pesadas que a japonesa é indicada para a produção de carne e Santa Catarina é referência nacional e internacional no segmento, liderando a criação, as exportações e atendendo mercados exigentes em diversas partes do mundo. A produção comercial de codornas de corte teve início em 1989, quando a Perdigão resolveu implantar em Videira o primeiro criatório na região Sul do Brasil.

 

Durante muitos anos, a Perdigão foi a única companhia brasileira a produzir codornas para abate em escala industrial e chegou a exportar para a Arábia Saudita. Há algum tempo, por uma decisão da alta administração, a empresa resolveu encerrar o processamento. Atualmente, a Good Alimentos, localizada em Coronel Freitas, no Oeste Catarinense, é líder nacional na produção de codornas e possui uma cadeia produtiva completa, que contempla desde a seleção genética de matrizes até o abate e a comercialização.

 

Para a Good Alimentos, a ideia de conquistar outros países com a codorna catarinense surgiu a partir de uma demanda interna. Por aqui, a carne de codorna é uma iguaria bastante consumida, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Elas alimentam o mercado da gastronomia em restaurantes especializados em pratos diferenciados e são o cardápio principal de eventos como o Festival da Codorna no Rolete, na Sociedade Rio da Prata de Pirabeiraba, em Joinville e fazem sucesso na Oktoberfest de Blumenau.

 

Competir no cenário internacional compreende contar com alimentos que possam vencer a concorrência. O Oriente Médio já é um mercado atendido, mas a codorna de Santa Catarina quer atender também os clientes da América do Sul e da Europa, que são fortes consumidores e representam ótimas oportunidades para exportar as riquezas que Santa Catarina produz e está preparada para conquistar o mercado internacional. 

 

(Material como fonte de consulta: Cronologia Perdigão e Brended Studio ND)

 

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