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Contrariando a previsão anterior, Agro surpreende e deve crescer 2% em 2024

Atualizado: 17 de dez. de 2024

Jachsson Beal

Graças à resiliência dos produtores, setor inverte as expectativas e o fato é

celebrado por todos que esperavam queda de 3% no PIB


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que esperava uma queda de 3% no PIB – Produto Interno Bruto do Agro para 2024, ao fazer o balanço das atividades neste ano, atribuiu melhora no setor e o índice deve fechar positivamente em 2%, graças às políticas públicas, que estimularam o consumo.

 

Mesmo com acontecimentos desfavoráveis que marcaram o ano, como os desastres ambientais no país e as guerras no cenário externo, o agronegócio brasileiro apresentará crescimento, invertendo as expectativas motivado pelo melhor desempenho do PIB total do País aliado à melhora na taxa de desemprego que, segundo os últimos dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, caiu para 6%. Esses dois fatores proporcionaram elevação no poder de compra do brasileiro.


“Esse PIB cresceu em função dos programas sociais, com o governo injetando dinheiro através dos programas sociais. O desemprego também caiu, o que reverberou no aumento de consumo de alguns produtos agropecuários de maior valor agregado”, explica Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, ao apresentar o balanço do setor e as expectativas futuras.

 

As exportações brasileiras também observaram uma boa performance e devem alcançar, ao fim deste ano, US$ 116 bilhões em vendas, de acordo com a diretora de Relações Internacionais da entidade, Sueme Mori.

 

O presidente da CNA, João Martins, atribuiu o crescimento à resiliência e persistência dos produtores. “Tivemos um ano muito difícil, com uma seca nunca vista, de cinco meses. Além disso, houve a catástrofe no Rio Grande do Sul, que destruiu grande parte da área plantada”.

 

Para fazer as projeções para 2025, a CNA tem como base dados da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, estimativas para a safra de grãos 2024/2025, com recorde de 322,53 milhões de toneladas, alta de 8,2% ou 24,6 milhões de toneladas em relação à safra 2023/24. A projeção reflete uma pequena elevação na área plantada (+1,9%) e recuperação da produtividade média.

 

Para 2025, a entidade espera avanço de 5% no produto interno bruto (PIB) do setor, puxado, principalmente, pelo incremento de 8,2% na produção de soja.

 

(Fonte: CNA – IBGE – CONAB – Adaptado pela Equipe Meu Agro)

 


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