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Europa tem novas regras de bem-estar para a produção de frangos

Empresas e mais de 30 ONGs da União Europeia - UE desenvolveram novas regras de bem-estar animal para a produção de frango, que deverão ser implementadas até 2026.

 

Essas regras, chamadas de Compromisso Europeu do Frango (ECC, na sigla em inglês), visam transformar o sistema produtivo, com um custo estimado de mais de 8 bilhões de euros. Apesar de não ser uma lei, o ECC já conta com o apoio de mais de 300 companhias alimentícias na UE, incluindo grandes redes de varejo, que podem preferir produtos que estejam em conformidade com esse compromisso.

 

A Associação de Processadores e do Comércio de Frango nos países da UE - AVEC prevê que a implementação dessas normas resultará em aumento no preço local da carne e maior dependência de importações.



Grande parceira comercial do Brasil, a União Europeia se configura como um dos mais importantes destinos das exportações da nossa carne de frango

Segundo a associação, os custos de produção devem subir 37,5% por quilo de carne, o consumo de água aumentará 35,4%, a utilização de ração crescerá 35,5%, as emissões de gases do efeito estufa subirão 24,4%, a produção de carne diminuirá 44%, e será necessário construir quase 10 mil novos aviários a um custo de 8,24 bilhões de euros.

 

Países exportadores como Brasil, Ucrânia e Tailândia podem se beneficiar dessa situação, ganhando competitividade no mercado europeu. No entanto, Ricardo Santin, presidente do Conselho Internacional de Avicultura - IPC e da Associação Brasileira de Proteína Animal - ABPA, alerta que, futuramente, o ECC pode exigir que o frango importado também siga normas equivalentes, o que poderá representar uma barreira de acesso devido aos altos custos de adaptação.

 

Fonte: AVEC – Adaptado pela Equipe Meu Agro

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