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Formas eficazes para engajar e potencializar equipes de trabalho

Atualizado: 2 de dez. de 2024

Fabricio Delgado
Equipe de trabalho no meio rural

O capital humano das empresas está diretamente atrelado ao sucesso e gente que gosta do que faz, é treinada e motivada faz a diferença


O agro é um segmento que tem como elemento principal as pessoas e eu sempre comento que não basta saber tudo sobre criação de animais, sanidade, lavouras e  processos, é preciso entender de gente. Quem não gosta de aves e de trabalhar conectado com pessoas deve evitar o nosso setor, pois os desafios são muitos e é preciso ser dedicado e ter afinidade com o negócio para chegar ao sucesso.

 

Equipes engajadas, comprometidas com as atividades que desenvolvem são as que obtêm melhores resultados. Durante mais de três décadas de atuação, tive oportunidade de liderar vários times em diferentes áreas e constatei que, nem sempre os grupos que possuíam os melhores aviários ou equipamentos, isto é a melhor tecnologia, eram os mais bem-sucedidos.

 

No meu entender, quem quer atingir os objetivos traçados precisa, inicialmente, trabalhar com equipes nas quais a participação seja efetiva, onde a sinergia conta como palavra de ordem e a empatia com o ramo esteja acima dos interesses individuais. Trata-se de contar com gente que tem os mesmos propósitos, soma esforços e busca atender as demandas da organização.

 

Costumo dizer que, para uma equipe atuar adequadamente no agro, precisa existir algo que podemos chamar de resiliência coletiva, situação que define o ajustamento da conduta na relação empresa/empregado, indústria/integrado ou cooperativa/cooperado. A partir do alinhamento entre as partes, o mais importante é focar em treinamento, capacitação e atualização.

 

Com base no propósito de fazer as coisas da maneira correta, da primeira vez e sempre, o líder deve dar total abertura para quem o acompanha nas entregas, ser transparentes em todas as questões, deixar claro que existem situações adversas para o crescimento e que  às vezes é preciso abdicar do lugar no pódio e, para se manter na ativa, conviver com os altos e baixos que o mercado apresenta.

 

Vivenciei muitas mudanças relacionadas ao desenvolvimento de lideranças, substituição de cargos e quebra de paradigmas e cito o exemplo de uma decisão que tomamos em uma das maiores empresas de alimentos mundo, cuja meta era passar a responsabilidade da produção de ovos férteis da companhia para os integrados.

 

A decisão se mostrava instigante, nosso medo era que os produtores não tivessem êxito em garantir a biosseguridade dos lotes de matrizes, não entendessem a necessidade das medidas de segurança, da repetição das atividades e do isolamento necessário, das regras em relação a não permissão de visitas às granjas e muitas outras medidas consideradas essenciais para o sistema. Felizmente, o processo teve a condução de um time qualificado, foi bem-sucedido e hoje a maior parte da produção de ovos férteis é feita por produtores parceiros.

 

Cabe aos gestores a obrigação de criar equipes de pessoas capazes e empenhadas para que todo o conjunto se movimente em harmonia. O capital humano das empresas está diretamente atrelado ao sucesso delas.

 

Profissionais treinados, alinhados, motivados e trabalhando em equipe, sem dúvida, obtêm êxitos coletivos.

 

Isto faz a diferença!

 

Oportunamente publicaremos, no portal Meu Agro, novos artigos do seu interesse.


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