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Granjas precisam atualizar planos de contingência para Influenza Aviária

Atualizado: 8 de jun. de 2024


Os estabelecimentos avícolas brasileiros devem ficar atentos para atualizar seus Planos de Contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle

O alerta foi dado pela diretora técnica da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Sula Alves e pelo consultor, palestrante e treinador em defesa agropecuária, saúde animal e avicultura, Bruno Pessamilio.

 

Eles lembram que o MAPA - Ministério da Agricultura e Pecuária atualizou o seu Plano de Contingência para estas doenças em junho de 2023 e muitas granjas, registradas antes de 2023, podem estar com seus planos desatualizados.

Em 15 de abril passado, o Ministério encaminhou um Ofício Circular (27/2024) às Superintendências Federais de Agricultura. O documento trata especificamente dos planos de contingência dos estabelecimentos avícolas.


"Salientamos que a verificação da atualização do plano de contingência da empresa ocorrerá durante a fiscalização dos estabelecimentos", salienta o ofício. "Cabendo ao responsável técnico do estabelecimento avícola sua elaboração e atualização de acordo com as diretrizes nacionais", complementa.


Até o dia 22/5, o Brasil registrou 164 focos de Influenza Aviária, dos quais 161 foram confirmados em aves silvestres e três em aves de subsistência. Em 2024, 13 novos casos de Influenza Aviária foram confirmados em aves silvestres nos estados do ES, RJ, SP e RS.


"Diante desse cenário, o MAPA fez esse reforço, como uma alerta sobre a importância de se incrementar e detalhar da melhor maneira possível esses planos de contingência, para que de fato eles possam ser efetivos", salienta Sula.


Bruno Pessamilio enaltece a importância de se agir de forma rápida para eliminar um foco de Influenza Aviária. Segundo ele, a velocidade da ação pode representar menor disseminação do vírus para outras propriedades e menores impactos econômicos e sanções comerciais.

"Não adianta você querer conhecer o plano de contingência na hora do problema", adverte o consultor. "É importante conhecê-lo previamente, treinar para saber o que fazer, porque tudo isso vai ser determinante para que a resposta seja rápida", completa.


Sula salienta que o trabalho vem sendo realizado pela ABPA para disseminar informações, educar os atores do setor e apoiar os órgãos públicos na atuação contra a Influenza Aviária. Bruno Pessamilio recomenda o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs necessários para o caso de uma emergência sanitária.


Fonte: ABPA – Adaptado pela Equipe Meu Agro

Para eliminar um foco de Influenza Aviária é preciso agir com rapidez.

A velocidade da ação pode representar menor disseminação do

vírus, menos impactos econômicos e sanções comerciais

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