Panamá abre mercado às carnes de aves e suínos ampliando oportunidades para o Brasil
- Jachsson Beal
- 27 de ago. de 2024
- 2 min de leitura

Vista da Cidade do Panamá, capital do país que tem 4,4 milhões de habitantes e um dos maiores consumos per capita de carne de frango da América Latina
O anúncio, feito no dia 19 de agosto de 2024 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil - MAPA, sobre a abertura do mercado do Panamá para as carnes de frango e suína brasileiras, foi comemorado pela Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA.
O Governo do Panamá, através da Agência Panamenha de Alimentos – órgão similar ao nosso Ministério da Agricultura – atendeu ao pedido setorial feito ao Governo Brasileiro que encaminhou às autoridades do país centro-americano, em 2023, a abertura do mercado aos produtos de suínos e aves.
País de 4,4 milhões de habitantes, com grande fluxo turístico e um dos mais elevados consumos per capita de carne de frango da América Latina: aproximadamente 54 quilos per capita em 2023, de acordo com o Instituto Latino-americano del Pollo ILP – e com um consumo per capita de carne suína de 12,6 quilos, conforme a FAOSTAT (maior plataforma de dados do mundo sobre alimentação e agricultura) – o Panamá é um mercado com significativa demanda externa por alimentos.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA, em 2023 o Panamá importou 15,5 mil toneladas de carne de frango – quase integralmente proveniente dos Estados Unidos e Canadá – e 17 mil toneladas de carne suína – também proveniente, em sua maioria, da América do Norte.
A abertura do mercado oferece, neste sentido, uma oportunidade de diversificação para a população panamenha, complementando a produção local de proteínas que, segundo o ILP, foi de 218,4 mil toneladas de carne de frango em 2023.
“Assim como tem atuado em outras nações, o Brasil deve agir em complementaridade à produção local, ampliando a oferta de produtos e gerando oportunidades para processadores e outros fornecedores panamenhos. Este é mais um avanço internacional conquistado pelo nosso governo, gerando mais oportunidades e parcerias para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Fonte: ABPA - Adaptado pela Equipe Meu Agro
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