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Protagonismo feminino faz a diferença no agronegócio brasileiro

Jachsson Beal

As mulheres estão na vanguarda das inovações, liderando práticas que

promovem a eficiência e a responsabilidade ambiental


A presença da mulher no agro é muito importante, especialmente quando se trata  da promoção de práticas agropecuárias sustentáveis e inovadoras. Seja na administração de grandes áreas ou na implementação de novas tecnologias a campo, a liderança feminina impulsiona um agronegócio mais eficiente e responsável. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no Brasil mais de um milhão de mulheres realizam a gestão dos negócios rurais, sendo responsáveis pela administração de aproximadamente 30 milhões de hectares.


Pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio - ABAG, aponta que 59,2% das mulheres que atuam no agronegócio são proprietárias ou sócias, 30,5% fazem parte da diretoria e atuam como gerentes, administradoras ou coordenadoras e 10,4% são funcionárias ou colaboradoras.  


Como se pode observar, a participação feminina em cargos de liderança no setor tem aumentado, com mulheres trazendo novas perspectivas e abordagens colaborativas para a agricultura e produção rural. Em 2025, as mulheres no agronegócio brasileiro continuarão a expandir sua influência, impulsionadas por avanços tecnológicos e práticas sustentáveis.

 

Está claro que a competência e a paixão pelo setor não têm gênero. Cada vez mais, as mulheres estão mostrando a importância da empatia, da comunicação eficaz e da visão holística. A ascensão feminina no agronegócio é um reflexo de um segmento que está em constante evolução, é um progresso que beneficia não apenas as mulheres, mas que fortalece todo o agronegócio e contribui para um futuro mais promissor. 


Economicamente, o agronegócio brasileiro projeta um crescimento significativo. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, o Produto Interno Bruto - PIB do setor deverá crescer até 5% neste ano, impulsionado pelo aumento da produção primária agrícola e pelo crescimento da indústria de insumos e da agroindústria exportadora.

 

As tendências de mercado para 2025 incluem a adoção de tecnologias como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e biotecnologia, visando à otimização de processos e à sustentabilidade. As mulheres no agro estão na vanguarda dessas inovações, liderando práticas que promovem a eficiência e a responsabilidade ambiental.


“As mulheres realmente fazem a diferença no campo, aplicando a agropecuária sustentável. Sejam como produtoras em grandes, médias ou pequenas propriedades, cooperativistas, pecuaristas, veterinárias, técnicas agrícolas, zootecnistas, gestoras, pesquisadoras – as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço, até em cargos de comando”, destaca a senadora Tereza Cristina, engenheira agrônomaempresária e política brasileira, que já atuou como Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

 

(Fonte: AGROMAIS – SLC - FPA – Adaptado pela Equipe Meu Agro)


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