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Suinocultura catarinense apresenta valores recordes no início deste ano

Jachsson Beal

Santa Catarina, com sua produção eficaz e de qualidade, mostra ao mundo sua

força no agro e se destaca no cenário global


Em janeiro de 2025 Santa Catarina exportou 55,7 mil toneladas de carne suína, registrando alta de 2,9% na comparação com os embarques de janeiro de 2024. As receitas do período foram de US$ 130,7 milhões, que apontam crescimento de 12,0% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Esses números foram divulgados no Boletim Agropecuário, uma publicação mensal da Epagri/Cepa que reúne informações conjunturais das safras e dos mercados dos principais produtos agropecuários do Estado. Dados da Epagri/Cepa apontam que os resultados de janeiro de 2025 são os melhores para o período desde o início da série histórica, em 1997, tanto em quantidade quanto em receita.

 

Santa Catarina foi responsável por 56,1% da quantidade e 56,4% das receitas das exportações brasileiras de carne suína do primeiro mês deste ano. Os preços do suíno vivo apresentaram altas em todos os principais estados produtores nas primeiras semanas  de  fevereiro,  quando  comparados  aos  de  janeiro. Esses resultados marcam a interrupção do  movimento  de  queda registrado nos dois meses anteriores, embora ainda  estejam  distantes  dos patamares   alcançados   em novembro do ano passado, pico de alta deste produto.

 

Em 2024, o Estado exportou 719,4 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos),  alta de 9,3% em relação aos embarques do ano anterior. As receitas foram de US$ 1,70 bilhão, crescimento de 8% na comparação com 2023.  No acumulado do ano passado, a exportação de carne suína atingiu os melhores resultados da história, com recorde em quantidade exportada e receita gerada.

 

O analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, explica que a maioria dos principais destinos comprou mais carne suína de Santa Catarina, o destaque foi às Filipinas, que apresentou altas de 48,2% em quantidade e de 39% em receitas, Japão (131,7% e 132,2%) e México (51,0% e 45,6%). “Em 2024, as Filipinas tornaram-se o principal comprador da carne suína catarinense, posição que era ocupada pela China desde 2018, que agora está na segunda posição, seguida pelo Japão. Essas mudanças criaram um cenário mais estável para o setor, já que não há uma dependência tão grande em relação a um único país importador”, enfatiza Giehl.


Santa Catarina, com sua produção eficiente e de qualidade, segue mostrando ao Brasil e ao mundo sua força no agronegócio, garantindo uma posição de destaque no cenário internacional. Para 2025, a expectativa é otimista, desde que o bom desempenho do setor se mantenha, considerando que a produção já está assegurada para o próximo ciclo. O trabalho contínuo, em conjunto com integradoras, cooperativas, indústrias e governo, será fundamental para superar os desafios e manter a pujança do setor.

 

(Fonte: Epagri – Cidasc – ACCS – Adaptado pela Equipe Meu Agro)

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